Prevalência de limitações funcionais em pacientes com fibromialgia

Autores

  • Helena Oles Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil https://orcid.org/0009-0008-1524-3044
  • Fernanda Pitome Weigert Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil https://orcid.org/0009-0005-0922-3731
  • Emely Hemeterio Bueno Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil https://orcid.org/0009-0008-4011-5175
  • Luana Caroline Wilsek Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil https://orcid.org/0009-0009-0529-7732
  • Telma Maiara Thomas Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil https://orcid.org/0009-0005-5046-5636
  • Camila Marinelli Martins Professora, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil
  • Marcelo Rezende Young Blood Professor, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4742-7402
  • Marcelo Derbli Schafranski Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6731-9564

DOI:

https://doi.org/10.61661/congresso.cbmev.7.2024.119

Palavras-chave:

Atividades Cotidianas, Dor Musculoesquelética, Reumatologia, fibromialgia

Resumo

Introdução: A Fibromialgia (FM) é uma síndrome cujo sintoma cardinal é a dor, mas é acompanhada de diversos sintomas que podem conferir limitações funcionais aos pacientes.  Objetivo: Investigar a intensidade de limitações funcionais em pacientes com FM. Metodologia: Este é um estudo transversal descritivo e de correlação realizado com a aplicação de questionários a pacientes com FM de ambulatórios de “Dor crônica” e “Reumatologia”. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos e aplicado o Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia (QIF), o qual avalia atividades diárias, impacto da FM e sintomas. Os escores dos itens variam de 0 a 10 e o escore total, de 0 a 100 e, quanto maior a pontuação, maior o impacto negativo da FM. Houve aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (n° 5.318.200). Resultados: A amostra foi de 57 pacientes, constituída majoritariamente de mulheres (87,72%). A maioria com uma faixa etária de 51 a 65 anos (63,16%) e que não trabalhavam (68,42%). Dos 10 itens do QIF, quatro tiveram uma média acima de 8. Entre eles, a dor foi a que apresentou maior valor (8,81±1,67),  seguida de ansiedade (8,30±2,33), não sentir-se bem (8,18±2,62) e fadiga (8,16±2,00). Ademais, três itens tiveram um escore entre 7 e 8, o que revelou associação da FM com diminuição da capacidade de trabalhar (7,63±2,51), depressão (7,61±2,60) e rigidez (7,58±2,69) . Também, em todos os itens houve pelo menos um paciente que atingiu o valor máximo (10,00). A média do escore total foi de 75,55 (DP=14,44) , com resultados variando de 23,67 a 97,67. Discussão: Em Couto et al (2006), o autocuidado foi associado aos sintomas e qualidade de vida em pacientes com FM. A progressão da doença revelou resultados severos na qualidade de vida, altos da intensidade dos sintomas e moderado no autocuidado. Ressalta-se a importância do tratamento não farmacológico no manejo da FM, citando-se os exercícios físicos e o yoga. Este pode inibir a atividade cerebral ligada à dor, e há relatos de ausência da dor durante a prática.  Conclusão: Os pacientes analisados apresentaram alta intensidade de sintomas, em especial dor, ansiedade, não sentir-se bem e fadiga.

Biografia do Autor

Helena Oles, Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Fernanda Pitome Weigert, Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Emely Hemeterio Bueno, Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Luana Caroline Wilsek, Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Telma Maiara Thomas, Graduanda, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Camila Marinelli Martins, Professora, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Marcelo Rezende Young Blood, Professor, Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Marcelo Derbli Schafranski, Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Referências

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Publicado

2024-10-31

Como Citar

1.
Oles H, Weigert FP, Bueno EH, Wilsek LC, Thomas TM, Martins CM, Blood MRY, Schafranski MD. Prevalência de limitações funcionais em pacientes com fibromialgia. Congresso Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida [Internet]. 31º de outubro de 2024 [citado 21º de novembro de 2024];7. Disponível em: https://publicacoes.cbmev.org.br/cbmev/article/view/119

Edição

Seção

Impacto do Estilo de Vida na Saúde Coletiva