Avaliação do manejo glicêmico de usuários com diabetes em um aplicativo de saúde e bem-estar

Autores

  • Bárbara Shibuya Enfermeira, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil
  • Ana Renata Ferreira Enfermeira, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil
  • Juliana Malafaia Nutricionista, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil
  • Lívia Barbosa Psicóloga, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5022-7479
  • Carlos Antunes Engenheiro da Computação, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil
  • Livia Tanizaki Nutricionista, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil
  • Patricia Caldeira Fisioterapeuta, Coordenadora de Saúde, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil
  • Alexandre Tarifa Cientista da Computação, CEO, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil https://orcid.org/0009-0001-0286-8749
  • Carolina Pimentel Nutricionista, Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, PROMEV-USP, Diretora de Saúde, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3964-3647

DOI:

https://doi.org/10.61661/congresso.cbmev.7.2024.138

Palavras-chave:

Diabetes, Aplicativo de Saúde, autocuidado, Medicina do Estilo de Vida

Resumo

Introdução: Diabetes é uma condição crônica caracterizada pela hiperglicemia persistente e seu tratamento demanda autocuidado e mudança de hábitos. Dessa forma, pessoas buscam soluções acessíveis, como aplicativos de saúde. Objetivo: Analisar a relação entre o
perfil sociodemográfico e os hábitos com o manejo glicêmico de pessoas com diabetes em um aplicativo de saúde e bem-estar. Metodologia: O acompanhamento dos usuários durou
seis meses e incluiu duas consultas com enfermeiras, uma consulta médica após a realização de exames e três consultas com nutricionistas. Os protocolos eram baseados na medicina do estilo de vida e seus pilares. Os participantes acessaram materiais educativos, chat com profissionais e uma comunidade digital. A coleta de dados ocorreu durante a
anamnese realizada pela enfermeira. Foi conduzida uma análise descritiva dos dados e da aplicação de uma matriz de correlação. O estudo está aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da USP (6.690.907). Os participantes assinaram um termo de consentimento informado digital. Resultados: 124 usuários participaram do estudo, sendo 68,5% do sexo feminino, 34% entre 46 a 59 anos e 61% da região Sudeste do Brasil. Todos fizeram pelo menos uma consulta com a enfermeira, porém apenas 39% passou com o médico e 29% passou com a nutricionista. A maioria não fez os exames (61%). Observou-se que grande
parte dos usuários com o valor de hemoglobina glicada (HbA1c) dentro da meta, nunca ou raramente mediam a glicemia (54,5%). Outro dado relevante foi que 57% das pessoas com HbA1c dentro da meta praticavam atividade física regularmente, mostrando a relação entre a prática e o manejo glicêmico. Também foi observado que a maioria das pessoas com HbA1c (75%) e colesterol total (79%) dentro das metas usam assistência privada, podendo
ser uma relação entre o acesso à saúde e esses parâmetros. Conclusão: A utilização de um aplicativo de saúde baseado em práticas da medicina do estilo de vida favorece o manejo glicêmico. No entanto, engajar pessoas com condições crônicas em uma jornada digital de saúde ainda é um grande desafio.

Biografia do Autor

Lívia Barbosa, Psicóloga, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil

Carlos Antunes, Engenheiro da Computação, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil

Alexandre Tarifa, Cientista da Computação, CEO, Vitat uma empresa RD Saúde, São Paulo, SP, Brasil

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de ciência, tecnologia, inovação e insumos estratégicos. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Diabete Melito Tipo 2. Fevereiro de 2024.

Shan, Rongzi et al. “Digital health technology and mobile devices for the management of diabetes mellitus: state of the art.” Diabetologia vol. 62,6 (2019): 877-887. https://doi.org/10.1007/s00125-019-4864-7 DOI: https://doi.org/10.1007/s00125-019-4864-7

Block, Gladys et al. “Diabetes Prevention and Weight Loss with a Fully Automated Behavioral Intervention by Email, Web, and Mobile Phone: A Randomized Controlled Trial Among Persons with Prediabetes.” Journal of medical Internet research vol. 17,10 e240. 23 Oct. 2015, https://doi.org/10.2196/jmir.4897 DOI: https://doi.org/10.2196/jmir.4897

Quinn, Charlene C et al. “WellDoc mobile diabetes management randomized controlled trial: change in clinical and behavioral outcomes and patient and physician satisfaction.” Diabetes technology & therapeutics vol. 10,3 (2008): 160-8. https://doi.org/10.1089/dia.2008.0283 DOI: https://doi.org/10.1089/dia.2008.0283

Pititto B, Dias M, Moura F, Lamounier R, Calliari S, Bertoluci M. Metas no tratamento do diabetes. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). https://doi.org/10.29327/557753.2022-3 DOI: https://doi.org/10.29327/557753.2022-3

Meyerowitz-Katz, Gideon et al. “Rates of Attrition and Dropout in App-Based Interventions for Chronic Disease: Systematic Review and Meta-Analysis.” Journal of medical Internet research vol. 22,9 e20283. 29 Sep. 2020, https://doi.org/doi:10.2196/20283 DOI: https://doi.org/10.2196/20283

Salas-Groves, Emily et al. “Behavior Change Effectiveness Using Nutrition Apps in People With Chronic Diseases: Scoping Review.” JMIR mHealth and uHealth vol. 11 e41235. 13 Jan. 2023, https://doi.org/10.2196/41235 DOI: https://doi.org/10.2196/41235

Downloads

Publicado

2024-11-02

Como Citar

1.
Shibuya B, Ferreira AR, Malafaia J, Barbosa L, Antunes C, Tanizaki L, Caldeira P, Tarifa A, Pimentel C. Avaliação do manejo glicêmico de usuários com diabetes em um aplicativo de saúde e bem-estar. Congresso Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida [Internet]. 2º de novembro de 2024 [citado 13º de dezembro de 2024];7. Disponível em: https://publicacoes.cbmev.org.br/cbmev/article/view/138

Edição

Seção

Intervenções Multipilares da Medicina do Estilo de Vida

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)