Relação entre fatores de estilo de vida e conforto de pacientes em hemodiálise
DOI:
https://doi.org/10.61661/congresso.cbmev.6.2023.30Palavras-chave:
Doença Renal Crônica, Hemodiálise, Conforto do paciente, Espiritualidade, Estresse, SonoResumo
Pacientes com doença renal crônica em tratamento hemodialítico experimentam mudanças e limitações que impactam os aspectos biológicos, psicológicos e sociais de sua vida. Dentre eles, destaca-se o conforto, um constructo complexo, multidimensional e necessidade básica do ser humano. O objetivo é analisar a relação entre fatores do estilo de vida e conforto de pacientes em hemodiálise. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal e analítica, realizada em uma clínica na região norte do Espírito Santo. A coleta de dados ocorreu em outubro/2022, por meio de entrevistas, aplicando-se os instrumentos: General Comfort Questionnaire, Escala de Bem-estar Espiritual (BEE), Escala de Estresse Percebido e Índice de Qualidade do Sono de Pittisburg. Foram incluídos pacientes em hemodiálise há, no mínimo, 12 meses e excluídos os internados. Empregou-se análise descritiva e teste de correlação de Pearson pelo software Stata 13.0. Parecer do CEP n.º 5.454.225. Participaram 132 pacientes. A média do escore geral de conforto em pacientes com BEE baixo (69,8%) foi de 135,78±18,53 e com BEE moderado (30,2%) foi de 131,84±17,83. Nenhum paciente apresentou BBE alto. Em pacientes com boa qualidade do sono (31,7%) a média de conforto foi de 140,54 ± 21,18, com qualidade do sono ruim (45,2%) foi 134,10±16,50 e com distúrbio do sono (23,1%) foi 128,41±19,01. Pacientes com média geral de estresse baixa (8,11%) apresentaram nível de conforto de 139,35±23,53; moderada (50,45%) de 133,77±13,78 e alta (41,44%) de 123,33±14,25. Foram encontradas evidências estatisticamente significantes de correlação entre conforto e BEE (r=0,296, p=0,001), qualidade do sono (r=0,216, p=0,028) e estresse (r=-0,530, p=0,001). Conclui-se que, nesta amostra, pacientes com maiores níveis de BEE e qualidade do sono, bem como menor nível de estresse, apresentaram maiores níveis de conforto, com maior intensidade na relação estresse e conforto.
Referências
MELO, G.A.A. et al. Benefícios da auriculoacupuntura em profissionais de enfermagem atuantes na COVID-19 à luz da Teoria do Conforto. Escola Anna Nery. Rio de Janeiro, v. 24, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/WzFYSqBTqz8tRck4MmvQv8K/?lang=pt&format=html. Acesso em: 12 mai. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2020-0311
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