Qualidade do sono em adolescentes com doença falciforme

Autores

  • Isabela Tavares de Gois Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil
  • Carlos Rodolfo Tavares de Gois Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8521-3798
  • José Morais Sirqueira Neto Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil
  • Leandro dos Reis Guimarães Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil
  • Guilherme Fernandes Góis Dantas Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil
  • Carlos Alberto Góis Barreto Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.61661/congresso.cbmev.6.2023.53

Palavras-chave:

Distúrbios do sono, Adolescentes, Doença falciforme

Resumo

Introdução: o sono exerce papel fundamental no suporte da função cognitiva e bem-estar mental na adolescência. Distúrbios do sono podem potencializar os efeitos clínicos e complicações da doença falciforme (DF). A DF é uma patologia genética com repercussões sistêmica, considerada como uma das doenças monogênicas graves mais comuns no mundo. Objetivo: avaliar a frequência de distúrbios do sono em adolescentes com DF e compará-la à de adolescentes sem a referida doença. Metodologia: trata-se de um estudo observacional analítico e transversal, constituído por um grupo-estudo composto por 48 adolescentes de doze a dezesseis anos com DF e de um grupo-controle formado por 38 adolescentes saudáveis e na mesma faixa etária. Foi aplicado aos pais ou cuidadores um questionário previamente validado para avaliar distúrbios do sono, a escala de distúrbios do sono em crianças (EDSC). Foram realizadas comparações entre as frequências de problemas relacionados ao sono relatados pelos pais dos adolescentes e um ponto de corte de pelo menos três vezes por semana para cada item foi estipulado para definir a presença de perturbação do sono. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe sob o protocolo CAAE 732195517.8.0000.5546 e número do parecer 2.256.897. Resultados: os itens com diferença estatística entre os grupos foram: hiperidrose do sono com 25% de frequência entre os falcêmicos e 2,6% no grupo-controle (p=0,005) e sonolência diurna, que foi observada em 20,8% dos falcêmicos e em 50% dos adolescentes saudáveis (p=0,006). Conclusão: Adolescentes falcêmicos apresentaram mais hiperidrose do sono do que os adolescentes sem esta doença, enquanto estes últimos apresentam-se mais sonolentos durante o dia.

Biografia do Autor

Isabela Tavares de Gois, Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil

https://orcid.org/0009-0001-7438-0230

José Morais Sirqueira Neto, Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil

http://lattes.cnpq.br/7919654800331482

Leandro dos Reis Guimarães, Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil

http://lattes.cnpq.br/5368385399093212

Guilherme Fernandes Góis Dantas, Universidade Federal de Sergipe, UFS, Sergipe, SE, Brasil

http://lattes.cnpq.br/4169322052266662

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Publicado

2023-11-07

Como Citar

1.
Gois IT de, Gois CRT de, Sirqueira Neto JM, Guimarães L dos R, Dantas GFG, Barreto CAG. Qualidade do sono em adolescentes com doença falciforme. Congresso Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida [Internet]. 7º de novembro de 2023 [citado 24º de novembro de 2024];6. Disponível em: https://publicacoes.cbmev.org.br/cbmev/article/view/53

Edição

v. 6 (2023): VI Congresso Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida

Seção

Sono

Licença

Copyright (c) 2023 Isabela Tavares de Gois, Carlos Rodolfo Tavares de Gois, José Morais Sirqueira Neto, Leandro dos Reis Guimarães, Guilherme Fernandes Góis Dantas, Carlos Alberto Góis Barreto

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